Evento: Afetando Tecnologias, Maquinando Inteligências

Evento ocorre em fevereiro, na USP. A proposta é discutir, a partir de um olhar do Sul Global, perspectivas de(s)coloniais, feministas e indígenas, o impacto das tecnologias nos mais variados campos da sociedade.

No dia 06 (quinta-feira) componho mesa junto com os integrantes da Gerência de Cidadania e Diversidade Cultural – GECIDSabelo Mhlambi e Dalida Maria Benfield (sessão gratuita).

A programação ainda conta com as presenças de Rafael Grohmann (DigiLabour), Katherine Ye, Sil Bahia (PretaLab / Olabi), entre outros. Saiba mais informações no site.

Comunidades, algoritimos e ativismos digitais: olhares Afrodiaspóricos

Capa por Isabella Bispo

Muito em breve será lançado a coletânea ‘Comunidades, algoritimos e ativismos digitais: olhares Afrodiaspóricos’ organizada por Tarcízio Silva.

O livro reúne 14 capítulos de pesquisadoras e pesquisadores brasileiros e traduções de autores dos países Congo, Etiópia, Gana, Nigeria, Colômbia, Estados Unidos e Reino Unido. O objetivo da publicação é agregar reflexões diversas e interdisciplinares sobre comunicação digital, raça, negritude e branquitude.

Dentre os atores, há nomes como Ruha Benjamin, Niousha Roshani, Andre Brock, Abeba Birhane, Serge Katembera Rhukuzage, Thiane Neves, Larisse Louise Pontes Gomes, entre outros. Eu e a Dulcilei Lima apresentaremos o capítulo “Mulheres e tecnologias de sobrevivência: Afroempreendedorismo e  Economia Étnica” que traz uma reflexão sobre o perfil das mulheres Afroempreendedoras e como as tecnologias são apropriadas para se pensar em trabalho e renda.

O livro será gratuito no formato digital. Para receber em primeira mão, cadastre-se aqui.

40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação

Em setembro Curitiba recebe o 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, o Intercom. A programação conta com mesas de debates, palestras, apresentação de artigos submetidos, Expocom, Intercom Jr e com a presença de importantes referências de professores e pesquisadores da comunicação como Cicília Maria Krohling Peruzzo, Margarida Maria Krohling Kunsch, Maria Immacolata Vassallo de Lopes, Luís Alberto de Farias, Rudimar Baldissera, entre outros.

Os temas debatidos no congresso versam sobre jornalismo, relações públicas, publicidade, rádio, televisão, cinema, produção editorial e de conteúdo para mídias digitais e políticas públicas de comunicação e esses estão divididos em Grupos de Pesquisa (GP’s).

Meu artigo ‘Redes de solidariedade e indignação na internet: o caso “Liberdade para Rafael Braga”’ desenvolvido a princípio para a disciplina Sociedade da Informação: Cultura, Comunicação e Mídia na UFABC e expandido posteriormente sob orientação dos Professores Silvia Dotta e Ramatis Jacino foi aprovado no GP Comunicação e Cultura Digital. O trabalho analisa o conteúdo de algumas das principais páginas envolvidas nos protestos em relação ao caso de Rafael Braga, a exemplo da 30 dias por Rafael Braga e busca entender a motivação ideológica da solidariedade e indignação e a identificação de determinados movimentos sociais, sobretudo o movimento negro.

Os anais do evento já estão disponíveis e deixo abaixo alguns dos artigos com temática similar.

Novos rumos, internet, empreendedorismo e diversidade

Já iniciei os trabalhos de 2017, mas é válido contextualizar a transição de caminhos. Primeiramente, para quem está acostumado a me ler e atuar pelo Versátil RP, eu continuo lá mesmo com o blog pessoal e muito provavelmente encabeçando um projeto bem bacana, conto mais abaixo.

Algumas mudanças aconteceram em decorrência do mestrado. Desde de 2015 venho me preparando para ingressar no curso. Estudando as bibliografias, redigindo o projeto de pesquisa e sendo reprovada na primeira seleção para aprender com os erros, rsss.

Pois bem, objetivo alcançado. A partir de fevereiro ingresso no Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais na UFABC, linha de pesquisa Cultura, Comunicação e Dinâmica Social. Meu projeto, a princípio, é sobre o movimento afroempreendedor na internet/redes sociais.

Porém, com esse passo dado tive que abrir mão do mercado como empregada e passo a atuar como autônoma para flexibilizar meus horários com a demanda, os compromissos e exigência do programa. Portanto, estou disponível caso precisem de uma relações-públicas e social media. Meu portfólio pode ser visto aqui. 🙂

Sobre internet, empreendedorismo e diversidade

O empreendedorismo está na veia da família que sempre precisou “fazer um por fora” para pagar todas as contas, trabalho com internet desde 2009 e diversidade tem sido um tema de aprofundamento nos últimos dois anos, sobretudo ao que se refere à mulher e negritude. Logo, juntar tudo isso no desenvolvimento da minha carreira foi um resultado até natural.

Além do tema do projeto de pesquisa que versa basicamente nesses três pilares, também tenho direcionado a atuação técnica nesse sentido. Alguns exemplos de projetos/trabalhos bem legais que harmonizam esse foco:

Fabio Henrique, profissional do audiovisual

Nesse trabalho fizemos a identidade visual (criação gráfica com a First), reestruturação das mídias sociais, planejamento editorial, produção e execução de conteúdo. O Fabio também tem foco em diversidade nos projetos dos quais participa, como a série de vídeos de artistas e as indicações de profissionais durante o novembro negro.

Crowdfunding Flores de Baobá

Dirigido por Gabriela Watson o Flores de Baobá é um documentário que trata da desigualdade no acesso à educação nas comunidades negras. Para abordar o assunto o enredo do documentário acompanha a trajetória de duas educadoras: Nyanza Bandele na Filadélfia e Priscila Dias em São Paulo. Integro a equipe de comunicação responsável pela campanha de crowdfunding no Catarse que tem por objetivo de obter verba para a finalização do documentário.

Comitê de enfrentamento ao racismo

A partir da necessidade de debater a questão do racismo dentro no universo da comunicação e das relações públicas apresentei essa proposta na última plenária do Conrerp/2. Inspirado no comitê do conselho de psicologia e no comitê de diversidade da Aberje, a princípio a ideia é mapear e conversar com os estudantes e profissionais negros da categoria como primeiro passo para a estruturação de um comitê específico.

Então, se você precisa desenvolver um projeto de social media, conteúdo ou planejamento editorial é só entrar em contato por aqui ou no contato@taisoliveira.me. 😉