Sazonalidades e Posicionamento nas Mídias Sociais: Raça, Gênero e Sexualidade no Sistema Conferp

Durante essa semana acontece o XIII Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas na Cásper Líbero, em São Paulo. Esse ano o evento tem como tema Comunicação, opinião pública e organizações.

Apresento artigo no GT de Comunicação digital, inovação e tecnologias cuja abordagem é Sazonalidades e Posicionamento nas Mídias Sociais: Raça, Gênero e Sexualidade no Sistema Conferp. A proposta é analisar – na perspectiva de raça, gênero e sexualidade – a abordagem de algumas datas celebrativas ou de memória nas páginas do sistema Conferp no ano de 2018. O artigo completo já está disponível no meu Research Gate, aceito feedbacks. Em breve disponibilizo a apresentação. 😉

Update com a apresentação utilizada:

Sazonalidades e Posicionamento nas Mídias Sociais: Raça, Gênero e Sexualidade no Sistema Conferp from Taís Oliveira

Entender a história, refletir no presente e planejar o futuro

Para contextualizar, a nossa primeira pauta com foco em diversidade foi a série EnegreceR[P]que aconteceu durante o novembro negro de 2015. Nesta ação, convidamos vários profissionais e estudantes negros das relações públicas para contar suas experiências, inquietações, questionamentos, trajetórias, desejos e anseios em relação ao ambiente acadêmico e ao mercado de trabalho.

Bom, vamos ao tema proposto para debate no Encontro Regional de Estudantes de Relações Públicas – 2016: Diversidade nas Organizações. A diversidade é um conceito possível de abordar a partir de múltiplos ângulos. Desde a dimensão cultural, religiosa, regional, de grupos específicos, de opiniões e assim por diante. Como dizem “vamos começar do começo”. O primeiro passo é definir o conceito de diversidade que, segundo o Dicionário Michaelis, trata-se da 1 Qualidade daquele ou daquilo que é diverso. 2 Diferença, dessemelhança: Diversidade de interpretações. 3 Variedade: Diversidade de dons.

A partir disso, vale perguntar: por que quem é considerado pertencente a um grupo de diversidade é diversidade? Por que é “diferente” e quem determinou o que é “normal”? Estando aí a diversidade, cabe a nós pensar a respeito e compreendê-la pressupõe observar, interpretar e respeitar as concepções de mundo e as vivências dos tantos grupos que compõem a sociedade. Grupos que se posicionam a partir dos hábitos adquiridos em sua cultura. Para Clifford Geertz (1989), o conceito de cultura é:

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