Livro – Cultura da Convergência

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“As mídias tradicionais são passivas. As mídias atuais, participativas e interativas. Elas coexistem. E estão em rota de colisão. Bem-vindo à revolução do conhecimento. Bem-vindo à Cultura da Convergência.

Esse é a chamada na capa do livro de Henry Jenkins, A Cultura da Convergência, que retrata vários aspectos das mudanças da comunicação tradicional em relação aos avanços da internet e da tecnologia. O livro todo é embasado em exemplos reais, o que facilita a compreensão dos conceitos debatidos. O autor fala de comunidades do conhecimento e exemplifica como o programa Survivor dos Estados Unidos e cita por diversas vezes Pierry Lévy e a inteligência coletiva. Jenkins fala também de como os fóruns na internet influenciaram a audiência do programa American Idol (no Brasil, “Ídolos”).

O capítulo que mais gostei foi o que fala de narrativa transmídia, que utiliza a franquia do filme Matrix como exemplo. Até assisti o filme outra vez, já que no livro ele retrata alguns detalhes que passaram despercebidos sem as informações adicionais. A ênfase é dada ao fato de que para entender completamente a trama é preciso consumir os filmes, os gibis, os games, etc., pois um se interliga ao outro somando informações. Ainda nos filmes, mas em outro capítulo com a mesma temática, o autor cita as produções alternativas dos fãs de Guerra nas Estrelas e um debate muito paradoxal sobre direitos autorais e a atuação dos fãs. Qual o limite da licença poética? O que é plágio? Vale a pena entrar em “guerra” com os fãs (maiores consumidores da franquia)? Continue lendo